Autoria: Alberto Federman Neto.
Atualização em 17 de Maio de 2018.
Observação: Este Artigo, agora tem interesse histórico, principalmente. O Systemd está em muitas das Distros principais, e muitas delas já tem, pré instalada, Uma interface gráfica para ele: KCMSystemd ou GenieSystemd.
De fato, em que pese o Systemd possa ser configurado com comandos, essas interfaces gráficas facilitam muito, principalmente se você quiser controlar ou desativar vários serviços, ou ainda, não souber os nomes dos serviços.
Introdução:
O Sabayon e várias outras distribuições Linux, migrou seus Sistemas de Inicialização, dos antigos OpenRC e Sysvinit, para o Moderno Systemd. Vejam outros exemplos:
Fedora 18, alterando modo de inicialização com Systemd.
Testando e usando Systemd em Sabayon.
Instalação do Systemd no Debian.
Ocorre que, embora torne o Boot mais rápido e tenha mais recursos, o Systemd é bem mais complicado para usar que o sistema clássico e a compatibilidade dele não é completa.
Assim, serviços que seu sistema necessita, que antes iniciavam com OpenRC, podem não iniciar mais. Veja por exemplo:
Systemd no Sabayon, adicionando serviços manualmente.
Ainda, como Systemd também controla a camada de hardware (ex. substitue parte do UDEV) , e é muito sensível a falhas de hardware, pode-se perder Boot, desligamento, rede, montagem de dispositivos, com relativa facilidade. Isso exige edição das configurações do Systemd.
Porisso, uma interface gráfica que facilite esse trabalho é desejável.
Após a Sugestão de nosso Colega (do VOL), o Linuxer Madrugada (veja a mensagem número 5 ), resolví testar a interface KCMSystemd, um Frontend Gráfico para Systemd, em KDE.
Instalação. KCMSYSTEMD:
Método Obsoleto.
Em Sabayon, embora ele ainda não esteja no Entropy (porém pedí sua compilação e inclusão nos Repositórios), pode ser instalado por compilação direta com Portage.
Desejando instalar, proceda de maneira análoga à instalação de outros pacotes em Sabayon e Gentoo (como por exemplo o Dropbox e o Maxthon). Detalhes, veja:
Sabayon e Gentoo, como usar Entropy junto com Portage
Básicamente, leia o Artigo e, após editar os arquivos convenientes, execute estes comandos:
# emerge --sync # emerge --oneshot portage # layman -S # emerge -av kcm-systemd
Método Moderno:
KCMSystemd já está nos repositórios….
# equo up # equo u # equo i -av kcm-systemd
Para outras Distribuições, procure pelo pacote kcmsystemd nos Repositórios e instale com comandos ou no Instalador Gráfico.
Usando o KCMSystemd:
Após a instalação, ele se integra automáticamente às “Configurações de Sistema” , no Menu K do KDE.
Abra-o, com Privilégios de Root, usando Sudo Gráfico:
$ kdesu systemsettings5
Verá aparecer um Ícone do Systemd na janela da Sessão “Sistema”:
Clique nele. A partir daí, é intuitivo, você verá todos os serviços do Systemd, iniciados, não iniciados, carregados, parados, em execução etc… e poderá escolher os que necessita e editá-los, se necessário.
Neste exemplo, o serviço essencial dbus (vocẽ não deve pará-lo ou removê-lo!):
NOVA INTERFACE GRÁFICA PARA SYSTEM. SYSTEMDGENIE:
Após 2016, uma nova GUI para Systemd, SystemdGenie.
Instale pelo método normal do Sabayon, com Entropy:
# equo up # equo u kcm-systemd # equo i -av systemdgenie
Conclusão:
Assim, você pode trabalhar mais fácilmente com o Systemd!
Embora sua instalação carregue junto várias dependências de KDE, testei em outras interfaces gráficas (XFCE, MATE) e essas GUIs, abrem e funcionam.
Até a Próxima!
No Debian tem o pacote systemd-gui que também é um frontend gráfico para o systemd
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Bom saber, facilita para os Debianistas, também. Systemd-GUI nãofaz parte dos reposítórios de Sabayon, nem de Gentoo, mas acredito que possa ser compilada manualmente.
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Compilar… é deixo isso pro pessoal do Gentoo e derivados 😉
Venho utilizando o systemd no Debian desde que ficou disponível nos repositórios. Não foi dolorosa a transição do Sysvinit para ele. E o boot ficou sensívelmente mais rápido no meu HDD. Acredito que agora com a adoção padrão no Debian e Ubuntu o desenvolvimento e correções saiam mais rápido. Ainda só tenho inveja no Snapper do OpenSuse. btrfs + snapper = time machine para distros rolling release é praticamente a solução para quebras de atualização.
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Hilton, compilar vc deixa para Gentoísta, Slacker, Sabayonero, Dinossauro e outros que gostam de complicar tudo! rsrsrsrsrsr
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Eu acho que para quem tem o conhecimento até deve ser tranquilo e possivelmente tenha seus benefícios a adoção de compilação dos softwares e bibliotecas. Mas para quem não tem tanta familiariedade isso acabaria exigindo muita dedicação e tempo. Desde 1996 utilizo linux já passei por diversas distribuições mas até hoje nunca sequer compilei meu próprio kernel. Claro que quando se pega uma receita pronta (v.g. o artigo do smplayer do Edps) daí fica barbada, mas se saiu do básico a coisa complica um pouco. Talvez o que falte um pouco sejam pessoas que consigam explicar de forma mais didática esse processo.
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Para archers o pacote está disponível no AUR
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Interessante esse front-end, conhecia apenas o pacote citado pelo @hiltongil para o Debian.
Obrigado Alberto pela contribuição e ao pessoal que ainda frequenta o blog minhas desculpas pela falta de postagens mas está tudo tão corrido que mal dá tempo de ir à academia.
Tenho algumas coisas engatilhadas aqui para postar mas o que falta é mesmo o tempo.
Um abraço.
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Bom saber da existência disso. Uma interface gráfica para o controle do Systemd é sempre bem vinda. Só não sei informar se tem disponível para o openSUSE pois ainda não tive tempo verificar isso.
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O pacote no Debian chama-se systemd-ui. Esse outro, o systemd-gui é apenas um pacote de transição.
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